Romário, deputado federal (PSB), usou seu perfil no Twitter para fazer novas críticas à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e à Federação Internacional de Futebol (Fifa) na noite de sexta-feira (4/11). Sobrou até para o próprio partido.
Após anunciar sua agenda política para os próximos dias, o ex-jogador usou o Twitter para confirmar sua "possível candidatura a [sic] Prefeitura do RJ". Entretanto, Romário parece não contar com o apoio do PSB.
"Mas o partido prefere apoiar o prefeito atual... Apoio esse que não terá da minha parte. Infelizmente na política existem essas construções que eu não sou muito de acordo... Mas é a política... Fazer o que né", escreveu.
Copa 2014
Em seguida, o ex-jogador de futebol voltou a comentar a atuação da Fifa no esporte. Famoso por ser contra a forma como o futebol está sendo administrado no país, Romário comentou:
"Ouviram o que o Secretário da FIFA Jerôme Valcke declarou ? Que nenhum político e nem o Romário vencerá a FIFA... Como se eu estivesse contra a FIFA. Na verdade sou a favor do Brasil, principalmente do povo. E a FIFA tem q [sic] entender e vou lutar por isso.. ...q [sic] nenhuma entidade estrangeira estará acima da nossa soberania. E se eles querem briga vão ter ! Até porque eu também gosto !", postou na rede social.
O deputado disse que fará dez propostas de emendas para modificar alguns artigos da Lei da Copa para que tanto a Fifa deixe, no mínimo, 10% do seu lucro com a Copa do Mundo de 2014 para o país investir em educação e o Comitê Organizador Local (COL) contribua com 20% do seu lucro obtido com o evento para entidades que cuidam de pessoas com algum tipo de deficiência. "Se vou ganhar não sei... o pau vai quebrar!".
"É muito fácil chegar aqui, fazer um evento, ter o seu lucro e dar um rombo no país e ir embora. E olha q [sic] tem colega q [sic] aceitará isso. Piada né!", alfineta.
Romário também escreveu sobre a isenção de impostos concedida pelo governo federal e conta que está "lutando" para conseguir a Lei Geral da Copa de 1994, já que ele acredita que a postura dos americanos tenha sido menos flexível se comparada com a dos brasileiros.
O deputado disse ainda que entende que o país assinou um documento com a Fifa se comprometendo com as regras para sediar o evento mais importante do futebol, mas que regras e leis podem ser mudadas de país para país.
Ele criticou ainda os preços das obras relacionadas à Copa e os atrasos decorrentes de greves, que ele considera justas.
"O pior está para acontecer. Quase todas as obras entrarão nas chamadas obras emergenciais, aí o céu é o limite!", finalizou.
Fonte: VE/RMLages
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